quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Primeiro Amor Último

Um poema para chamar o amor
a fim de convencê-la
de que, de fato, o que se sente existe

É evidente e se fez esclarecer
Demorou o tempo que achou necessário
Foi egoísta o amor
e muitas vezes se fez de morto

Foi desordenado, um "torto-amor"

De agora em diante gritará e não caberá em si
Encantadoramente exato e verdadeiro,
durará enquanto a alma tiver vida

Descobriu, pois, que ama
- a alma

Os olhos procuraram se certificar do amor
e encontraram-no em ti, como sempre
Deitada na grama estavas,
e eu, mais louco e sereno que de costume
vi tu mulher, cheia de cores vivas,
perpassando tua aura celestial

Constatei que há um nó abstrato,
divino e puro,
amarrando dois sentimentos,
fazendo com que eles se fundam,
formando o verdadeiro amor