Só
Pessoas ao redor
E só
Frustrado
Cheio de vazio
Com boa intenção
Mas só
Calmaria de dar dó
Amargurado
E só
Cheio de paixão
Mas ninguém para cuidar
Só não quero "só"
Cansado
Correndo sozinho
Dando voltas
E só a sós comigo mesmo
Só peço carinho
E só
Simplesmente
Apaixonado
Mas solitário
Isolado, descontente
Só imagino
Agora só
Penso
No futuro
Mais à frente
Se viverei só
No escuro
terça-feira, 29 de março de 2011
quinta-feira, 24 de março de 2011
Vocativos (Jujuba)
Graça, dupla minha, parceira
Fofinha, gostosa, menina
Desejo-te e te quero - me nina
Vem, me ama, me acaricia
Vem logo e fortemente vicia
Vicia a mim, heroína
Diferes da droga completamente
Chega a minha alma
Podes sim me viciar
A solidão arruína, heroína
Espero por aqui, Jujuba
Preciso de ti
Da tua beleza
Traz doce à boca que necessita
Vem, meu doce
Minh'alma está oca
Preencha-a com beleza, linda
Esquece aquele
Com ele finda
Comece algo lindo comigo
Façamos um romance
Saiba que sou amador
Eterno amador do amor
Sinto falta de paixão
Sinto bastante dor
Personifique-se de amor
Ponha-o dentro do coração
Vem rápido, forte, fervendo
Queridinha do meu peito
Meu amor se encaixa em ti
Junto a ti ele é perfeito
Fofinha, gostosa, menina
Desejo-te e te quero - me nina
Vem, me ama, me acaricia
Vem logo e fortemente vicia
Vicia a mim, heroína
Diferes da droga completamente
Chega a minha alma
Podes sim me viciar
A solidão arruína, heroína
Espero por aqui, Jujuba
Preciso de ti
Da tua beleza
Traz doce à boca que necessita
Vem, meu doce
Minh'alma está oca
Preencha-a com beleza, linda
Esquece aquele
Com ele finda
Comece algo lindo comigo
Façamos um romance
Saiba que sou amador
Eterno amador do amor
Sinto falta de paixão
Sinto bastante dor
Personifique-se de amor
Ponha-o dentro do coração
Vem rápido, forte, fervendo
Queridinha do meu peito
Meu amor se encaixa em ti
Junto a ti ele é perfeito
Vem e refaz a esperança
Vem, amansa, amansa-me
Faz-me outro ser, refeito
Feito unicamente de amor
Vem, vem, vem, Jujuba
terça-feira, 22 de março de 2011
Pós-conceito
Todo o mundo
No fundo
Tem algo a oferecer
Até o mais imundo
Todo ser é profundo
Não importa quem seja
Respeite cada ser
Mendigo, preto
Gay, lésbica
Hétero, bêbado
Chapado, cheirado
Aidético, maléfico
De ácido dopado
Flanelinha, empregada
Cheira-cola
Os que pedem esmola
Policiais, usuários
Os do reggae, metal
E por aí vai...
Cada qual com suas razões
Não faz mal
Não importa quem
Respeite cada ser
Seja simplesmente você
Não se importe
Não aceite a imposição
Porte-se verdadeiro
Companheiro maduro
Sem julgamento obscuro
Respeite cada ser
Lamento o que me fere
Mas não condeno
Viver sereno é o lema
Porque o bom é bom conceito
Não preconceituar quem difere
Sei que tal ser diverge
Mas não ao preconceito
Respeite cada ser
Ame qualquer sujeito
Sinta o seu conceito
O mundo é perfeito
Sendo imperfeito
Vou desse jeito
Nessa toada direito
Tentando me livrar do mal
Da estupidez do preconceito
Respeite cada ser
No fundo
Tem algo a oferecer
Até o mais imundo
Todo ser é profundo
Não importa quem seja
Respeite cada ser
Mendigo, preto
Gay, lésbica
Hétero, bêbado
Chapado, cheirado
Aidético, maléfico
De ácido dopado
Flanelinha, empregada
Cheira-cola
Os que pedem esmola
Policiais, usuários
Os do reggae, metal
E por aí vai...
Cada qual com suas razões
Não faz mal
Não importa quem
Respeite cada ser
Seja simplesmente você
Não se importe
Não aceite a imposição
Porte-se verdadeiro
Companheiro maduro
Sem julgamento obscuro
Respeite cada ser
Lamento o que me fere
Mas não condeno
Viver sereno é o lema
Porque o bom é bom conceito
Não preconceituar quem difere
Sei que tal ser diverge
Mas não ao preconceito
Respeite cada ser
Ame qualquer sujeito
Sinta o seu conceito
O mundo é perfeito
Sendo imperfeito
Vou desse jeito
Nessa toada direito
Tentando me livrar do mal
Da estupidez do preconceito
Respeite cada ser
domingo, 20 de março de 2011
Dá Um Gole e Declama
Senta e proclama
Põe pra fora a chama
Extrai de dentro, ama
Dá um gole e declama
Lá vai então...
Tento escrever
Sair da lama
Do Mangue do sentir
Poluído por sofrer
Não mangue do sentir
A lama derrama
Transcende
Sai de dentro
O sofrer entra nos versos
Diversos
Decerto sairei disso
Batendo no beat certo
Beatles
O coração mutante se libertará
Rejuvenescerá
Sairei da lama poluída
Do mangue do peito
Com ciência aprendendo
Eficiência, eficiente
Mudando
Vivendo
Mutação é boa ação
Amadurecendo no viver
Melhorando por viver
Pagando para ver
Consciente a mente
Conscientemente mudarei
Hei de melhorar, estou ciente
Bebo um pouco
Escrevo
Sinto muito, amor
Sinto muito amor
Bebo e me inflamo
De amor, com amor
Dou um gole e declamo
Põe pra fora a chama
Extrai de dentro, ama
Dá um gole e declama
Lá vai então...
Tento escrever
Sair da lama
Do Mangue do sentir
Poluído por sofrer
Não mangue do sentir
A lama derrama
Transcende
Sai de dentro
O sofrer entra nos versos
Diversos
Decerto sairei disso
Batendo no beat certo
Beatles
O coração mutante se libertará
Rejuvenescerá
Sairei da lama poluída
Do mangue do peito
Com ciência aprendendo
Eficiência, eficiente
Mudando
Vivendo
Mutação é boa ação
Amadurecendo no viver
Melhorando por viver
Pagando para ver
Consciente a mente
Conscientemente mudarei
Hei de melhorar, estou ciente
Bebo um pouco
Escrevo
Sinto muito, amor
Sinto muito amor
Bebo e me inflamo
De amor, com amor
Dou um gole e declamo
quinta-feira, 17 de março de 2011
Danar-se
Sofro, choro, penso
A isso tudo estou propenso
Compenso desejando-te ter
Tentando te ter, tentando-te
Tento louco reter-te
Quero ver-te, ser teu ser
Morrer de alegria contigo
Produzir amor todo dia
Fabricar paixão no peito
Pois a cada dia vindo espero
Espero te ter, reter-te
A cada amanhecer mais desespero
Muda o pensar, velha amante
Vivo desconfigurado por dentro
Vivo vazio, desfeito
Falta a magia, amiga amada
De sobra há nostalgia
Há o sofrer, horror, temor
Não quero mais tamanha dor
Só penso no que dá no peito
Quero o que renova, inova
Penso na paixão antiga
Que pode renovar-se, ser nova
Ontem disse sentir a ti
Fui sincero, aberto
Sentiste que não menti
Quero agora o certo, antigo amor
Antigo novo amor de ontem e hoje e sempre
Penso que está tarde
Mas não dá pra desistir
Não dá pra resistir
Não dá pra resistir a teu amor
Penso que devo persistir, insistir
Posso mostrar-te a arte do amor
Mostrar que tudo converge
Tudo converge a ti
Tudo fortemente arde
Meu corpo arde, sente e quer
Arda, sinta e queira, mulher
Seja da vida minha minha mulher
Sana a mim, sana-me
Completa-me, completa a mim
Quero me danar contigo
Quero tragar contigo o mundo
Beber do amor profundo
Danar-me, dana-me, dá-me, Dana
Contigo danar-se, Dana, dá-me
Dá-me amor, dane-se os que julgam
Dane-se o que vão pensar
Amemo-nos, danemo-nos, Dana
A isso tudo estou propenso
Compenso desejando-te ter
Tentando te ter, tentando-te
Tento louco reter-te
Quero ver-te, ser teu ser
Morrer de alegria contigo
Produzir amor todo dia
Fabricar paixão no peito
Pois a cada dia vindo espero
Espero te ter, reter-te
A cada amanhecer mais desespero
Muda o pensar, velha amante
Vivo desconfigurado por dentro
Vivo vazio, desfeito
Falta a magia, amiga amada
De sobra há nostalgia
Há o sofrer, horror, temor
Não quero mais tamanha dor
Só penso no que dá no peito
Quero o que renova, inova
Penso na paixão antiga
Que pode renovar-se, ser nova
Ontem disse sentir a ti
Fui sincero, aberto
Sentiste que não menti
Quero agora o certo, antigo amor
Antigo novo amor de ontem e hoje e sempre
Penso que está tarde
Mas não dá pra desistir
Não dá pra resistir
Não dá pra resistir a teu amor
Penso que devo persistir, insistir
Posso mostrar-te a arte do amor
Mostrar que tudo converge
Tudo converge a ti
Tudo fortemente arde
Meu corpo arde, sente e quer
Arda, sinta e queira, mulher
Seja da vida minha minha mulher
Sana a mim, sana-me
Completa-me, completa a mim
Quero me danar contigo
Quero tragar contigo o mundo
Beber do amor profundo
Danar-me, dana-me, dá-me, Dana
Contigo danar-se, Dana, dá-me
Dá-me amor, dane-se os que julgam
Dane-se o que vão pensar
Amemo-nos, danemo-nos, Dana
quarta-feira, 16 de março de 2011
Quero a Jovial, Linda, Meiga, Brava menina
Transcendamos
Vivamos, busquemos
Busquemos amor
Vamos juntos, amor
Menina alvinha
Fica aqui, releva tudo
Juntos tentemos
Pois temos amor, muito
Livremo-nos do infortuito
Da tragédia posta
Vem e de mim gosta
Suplico, imploro
Esquece tudo, peço
Dá-me resposta
Sou o réu de nós dois
O ônus é só meu
Quero, porém, falar
Não deixar para depois
Quero te ver, ir aí
Quero, amor, amar
Amar como nunca
Amar perdidamente
Amar e ser feliz
Viver a vida leve
Louco, apaixonado
Como nunca antes quis
Vivamos, busquemos
Busquemos amor
Vamos juntos, amor
Menina alvinha
Fica aqui, releva tudo
Juntos tentemos
Pois temos amor, muito
Livremo-nos do infortuito
Da tragédia posta
Vem e de mim gosta
Suplico, imploro
Esquece tudo, peço
Dá-me resposta
Sou o réu de nós dois
O ônus é só meu
Quero, porém, falar
Não deixar para depois
Quero te ver, ir aí
Quero, amor, amar
Amar como nunca
Amar perdidamente
Amar e ser feliz
Viver a vida leve
Louco, apaixonado
Como nunca antes quis
sexta-feira, 11 de março de 2011
O Dia-a-Dia do Sentimento Meu
Na casa da avó pra ver a família
Almoçar, rir e logo após sair
Ver a mulata com intenção terceira
Degustá-la, tudo forte sentir
Depois de deixar a morena
Malandro, vou atrás de outra dama
Que nem é mulata, de nome Ana
Desfrutar-me-ei com a branca (sacana)
Chamam-me atirado, assanhado
Sou é amante do sabor da mulher
Insaciável, saboreio quantas puder
Desculpe a verdade do que é dito
É duro dizer aos sem respeito
Que em mim existe infiel paixão
Vão de encontro ao meu conceito
Há nesses mais neve que sangue
Mais neve que sangue no coração
Viciado em amor, sem dor, sou sim
Pra amar a alma, a loucura feminina
O mistério delas vicia, fascina
Viciado, que remédio serve pra mim?
Quem sabe mais doses fortes de amor
Almoçar, rir e logo após sair
Ver a mulata com intenção terceira
Degustá-la, tudo forte sentir
Depois de deixar a morena
Malandro, vou atrás de outra dama
Que nem é mulata, de nome Ana
Desfrutar-me-ei com a branca (sacana)
Chamam-me atirado, assanhado
Sou é amante do sabor da mulher
Insaciável, saboreio quantas puder
Desculpe a verdade do que é dito
É duro dizer aos sem respeito
Que em mim existe infiel paixão
Vão de encontro ao meu conceito
Há nesses mais neve que sangue
Mais neve que sangue no coração
Viciado em amor, sem dor, sou sim
Pra amar a alma, a loucura feminina
O mistério delas vicia, fascina
Viciado, que remédio serve pra mim?
Quem sabe mais doses fortes de amor
terça-feira, 8 de março de 2011
Minha Mente Pelo Universo
A vida é chuva. Digo: é como a chuva. Que nem aquela chuva carregada. É uma tempestade chuvosa. Ontem me deparei com uma das fortes e a encarei. E de peito aberto. Fui de encontro a ela e não me acovardei. Tanta gente que é gente como eu e, ao mesmo tempo, tão diferente do que sinto, saiu correndo por conta do banho vindo dos céus. Por quê? O cabelo tratado no salão de beleza vale mais que uma água rejuvenescedora, mulheres? As roupas de grife e os tênis de marca importam mais que um banho na alma, homens e mulheres? Não sei vocês, pessoas como eu, mas eu penso que não. Penso. E cada vez mais penso. Vou louco para dentro de mim. Vou encontrando cada vez mais o universo dentro de mim. O universo está em cada um, penso pelo menos. E penso na hipótese de ser louco também. Acho que não. Talvez sim. Mas quem disse que os loucos não são essenciais? Raul, Jonh, Science, Bob e tantos outros loucos trouxeram à tona suas loucuras. E que loucura. Loucuras das boas, claro! Confrontaram suas respectivas loucuras com o pensamento vigente até então. Disseminaram algo importante. Disseminaram amor artisticamente. Parece-me que não conseguiram extirpar a futilidade e a idiotice em geral que vivem em muitos seres ditos pensantes, inclusive em mim. Bem, eu tento diminuí-la a cada passo mental e físico da minha vida pelo menos. Não sou perfeito nem busco perfeição. Tento ser perfeito na imperfeição que está em mim. Linda imperfeição. Forte e importante imperfeição que impera em cada coração e mente humanos. Voltando aos loucos, sinto que deixaram uma semente. Uma sábia semente. Tão boa quanto aquela que eles usaram tanto, e que nós ainda usamos tanto. E usaremos tanto, fortemente, muito, demais, loucamente, perdidamente, "pra caralho!" enquanto existirmos. "Imagine" (Jonh Lennon) todos degustando-a, usando-a? Divaguei bastante e neste exato momento volto para a ideia da chuva. Minha hipótese sobre ela. Posso classificá-la como uma precisa metáfora da vida. Pode ser que tudo na vida seja passível de se encarar, concordam? Eu encarei a chuva que tanto apavorou ontem. Tomara que eu esteja encarando a vida da mesma forma. Sem tanto desespero, sem tanto medo de me molhar da sua água bela. Ah! a vida a cada instante molha você, pessoa do mundo. Queima você. Mata você. Alegra você. Entristece você. Enlouquece você. Eu, pelo menos, já estou louco dela. E quero mais. Enlouqueça-me mais, vida. É saudável vida a vida, mesmo eu não a levando de forma tão saudável - para alguns que pensam que não levo. Penso que aqueles que, enfim, deparam-se com a tempestade e a encaram, encaram melhor a vida. Não se deve ter, digo, o medo de se molhar da água da vida. Concordam comigo, pessoas ditas maduras, sensatas, coerentes, certas? Acho que não. Talvez sim. Sintam ela, pessoas, vivam a vida sem tanta fixação quando o assunto é perdê-la. Pense bem você, ser pensante do mundo. Aja bem, ser que se diz superior aos outros seres. Que haja amor em vocês todos que ainda não o tem em devida proporção. Minha mente está “Across The Universe”.
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