Um poema para chamar o amor
a fim de convencê-la
de que, de fato, o que se sente existe
É evidente e se fez esclarecer
Demorou o tempo que achou necessário
Foi egoísta o amor
e muitas vezes se fez de morto
Foi desordenado, um "torto-amor"
De agora em diante gritará e não caberá em si
Encantadoramente exato e verdadeiro,
durará enquanto a alma tiver vida
Descobriu, pois, que ama
- a alma
Os olhos procuraram se certificar do amor
e encontraram-no em ti, como sempre
Deitada na grama estavas,
e eu, mais louco e sereno que de costume
vi tu mulher, cheia de cores vivas,
perpassando tua aura celestial
Constatei que há um nó abstrato,
divino e puro,
amarrando dois sentimentos,
fazendo com que eles se fundam,
formando o verdadeiro amor
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Encontro
Em olinda à beira-mar
minha boca e alma
a desfrutar as suas
Fisgaste meus lábios,
roubaste todo o meu sentir
com tua espontaneidade
encantadora
Não queria que foste
Mas, sabes
que ficaste mesmo indo
No meu paladar, no meu gosto
No palpitar do peito
acelerado
ficaste, mesmo partindo,
linda
Porque cativaste a mim
Fincaste
tudo o que és para a vida
no meu universo,
feliz como uma criança pura
minha boca e alma
a desfrutar as suas
Fisgaste meus lábios,
roubaste todo o meu sentir
com tua espontaneidade
encantadora
Não queria que foste
Mas, sabes
que ficaste mesmo indo
No meu paladar, no meu gosto
No palpitar do peito
acelerado
ficaste, mesmo partindo,
linda
Porque cativaste a mim
Fincaste
tudo o que és para a vida
no meu universo,
feliz como uma criança pura
sábado, 27 de agosto de 2011
Blues Moderno
É isso
posto mesmo abaixo
o que se quer dizer:
Por que não
se te abraço, te olho...
Sinto
teu amor estonteante
no prisma à análise
Tendo que deixar de molho
o meu sentimento,
nesse quadro dissonante
que é a vida - pequena
e ao mesmo tempo tangível -,
desespero
É incrível a amplitude do ser,
a infinidade do amor,
que a cada compasso reza
o passo
oposto ao pudor de agir
quando se está apaixonado
É compreensível...
Ao som de "Yer Blues"
olho para a tela white do computador,
como a capa do álbum que revigora
o que tenho a dizer:
"Sozinho, quero morrer"
É, garota,
você sabe o motivo.
posto mesmo abaixo
o que se quer dizer:
Por que não
se te abraço, te olho...
Sinto
teu amor estonteante
no prisma à análise
Tendo que deixar de molho
o meu sentimento,
nesse quadro dissonante
que é a vida - pequena
e ao mesmo tempo tangível -,
desespero
É incrível a amplitude do ser,
a infinidade do amor,
que a cada compasso reza
o passo
oposto ao pudor de agir
quando se está apaixonado
É compreensível...
Ao som de "Yer Blues"
olho para a tela white do computador,
como a capa do álbum que revigora
o que tenho a dizer:
"Sozinho, quero morrer"
É, garota,
você sabe o motivo.
domingo, 21 de agosto de 2011
Cru Sábado
Sábado de expectativas
Todas mortas
subitamente
Ficaram tortas
inválidas, inativas
Dei o meu melhor
Supus partilha,
seu amor
Mas me vi preso
na ilha
do abandono
Minha história
triste
mais que a do filme
que me vem à memória
Confusa, indecisa
ilusória
imprecisa
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Mar de Espontaneidade
No misto verde-azul
de areia quente,
o corpo sente
som de viola
e viola as barreiras
derradeiras da tristeza
Vozes em canto amigável,
incessantes,
penetram no mundo
São levadas pela maresia
e pela fumaça
- os planos de fundo
Um mundo
de encanto admirável
Daí vêm risos,
coisas sem sentido,
apertos de mão,
sábios diálogos ,
cerveja da boa,
mas nada em vão
Tudo é aproveitado
e mostra-se à vida
importante,
frente ao questionamento
Melhor mesmo é esse momento
de viagem apenas mental
de areia quente,
o corpo sente
som de viola
e viola as barreiras
derradeiras da tristeza
Vozes em canto amigável,
incessantes,
penetram no mundo
São levadas pela maresia
e pela fumaça
- os planos de fundo
Um mundo
de encanto admirável
Daí vêm risos,
coisas sem sentido,
apertos de mão,
sábios diálogos ,
cerveja da boa,
mas nada em vão
Tudo é aproveitado
e mostra-se à vida
importante,
frente ao questionamento
Melhor mesmo é esse momento
de viagem apenas mental
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Música de Paêbirú
Embriagado
com enevoada vista
Vi o artista
entusiasmado
Fiquei
por sua arte
expressionista
e seu batuque
que fazem parte
de mim
Músicas nostálgicas
profundamente
à mente
adentraram
Mágicas, lindas,
que pena que findas
elas se mostraram
Espetáculo onipotente
Triste ser efêmero
Mas é gostoso o gosto
de querê-lo mais
como eu quis
- e quero
Faz-se presente
Da paz
gruda ao que ouve
seu som proveniente
Ouvir 'Avôhai'
no sossêgo
do pátio
parecendo vila
O som se esvai
e vai
de táxi lunar
para toda a lua
residente em cada coração
de espírito beira-mar
com enevoada vista
Vi o artista
entusiasmado
Fiquei
por sua arte
expressionista
e seu batuque
que fazem parte
de mim
Músicas nostálgicas
profundamente
à mente
adentraram
Mágicas, lindas,
que pena que findas
elas se mostraram
Espetáculo onipotente
Triste ser efêmero
Mas é gostoso o gosto
de querê-lo mais
como eu quis
- e quero
Faz-se presente
Da paz
gruda ao que ouve
seu som proveniente
Ouvir 'Avôhai'
no sossêgo
do pátio
parecendo vila
O som se esvai
e vai
de táxi lunar
para toda a lua
residente em cada coração
de espírito beira-mar
sábado, 18 de junho de 2011
Desejando viajando
Amor, paz
fazem você se espertar,
viajar,
seja com quem for
acontecerá
Pelo menos é isso
que desejo no ensejo
deste compromisso
de escrever
fazem você se espertar,
viajar,
seja com quem for
acontecerá
Pelo menos é isso
que desejo no ensejo
deste compromisso
de escrever
Transição
Tenho que ser urgente
na poesia
Estou compromissado
com a realidade chata
e preciso partir
Mas não antes sem falar
o que estou a sentir:
É só imensa magia,
sentindo um som
difente daqueles
comumentemente
escutados
Alterada percepção
transcendental
estranha ao real,
que é um pouco chato
às vezes
Ai, tenho que ir...
na poesia
Estou compromissado
com a realidade chata
e preciso partir
Mas não antes sem falar
o que estou a sentir:
É só imensa magia,
sentindo um som
difente daqueles
comumentemente
escutados
Alterada percepção
transcendental
estranha ao real,
que é um pouco chato
às vezes
Ai, tenho que ir...
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Refrescante
A água de coco entra
para refrescar,
assim como,
com ternura,
fazes esquentar
meu espírito,
que se sente
refrescado
Preencherás o oco
do meu ser
necessitado
de outro,
deixando-o insatisfeito,
viciado
Livrarás
de algo crítico,
inapropiado
Que apavora
por ser forte,
inanimado
Não há força
maior que a tua,
ser amado
E o que existe
é o que fica evidente
neste dueto:
um universo particular
compartilhado
para refrescar,
assim como,
com ternura,
fazes esquentar
meu espírito,
que se sente
refrescado
Preencherás o oco
do meu ser
necessitado
de outro,
deixando-o insatisfeito,
viciado
Livrarás
de algo crítico,
inapropiado
Que apavora
por ser forte,
inanimado
Não há força
maior que a tua,
ser amado
E o que existe
é o que fica evidente
neste dueto:
um universo particular
compartilhado
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Fim de dia namorado
Velas eram três
Incensos havia,
além de um cheiro
verde dissipado
Simbolizando o ambiente,
postos aroma, corpo
e o singelo sentimento estão
Satisfeito, vejo-a
exausta à cama,
que outrora se fez de chamas,
dormir
Na penumbra das velas
para além, o amor
mostrou imensa forma
bela
Natural a luz vai,
e dentro a paz fica
Sonharei amolecido
no ombro do encanto
do corpo
praticante do prazer
Após de, coniventes,
soltarmo-nos
das amarras da censura
do nosso sentir,
grito para a imensidão
que a amo
Incensos havia,
além de um cheiro
verde dissipado
Simbolizando o ambiente,
postos aroma, corpo
e o singelo sentimento estão
Satisfeito, vejo-a
exausta à cama,
que outrora se fez de chamas,
dormir
Na penumbra das velas
para além, o amor
mostrou imensa forma
bela
Natural a luz vai,
e dentro a paz fica
Sonharei amolecido
no ombro do encanto
do corpo
praticante do prazer
Após de, coniventes,
soltarmo-nos
das amarras da censura
do nosso sentir,
grito para a imensidão
que a amo
domingo, 12 de junho de 2011
Um dia na vida 2
Um som baixo vem
na madrugada
do sono
ou já tenha o sonho,
talvez, me possuído
Não lembro nada
muito bem
relativo ao que cá exponho,
tentando, quiçá, - de novo a dúvida -
passar algo bom,
complacente,
sincero
O motivo eu nem lembro
se sei ao certo
Romanceando tudo em volta,
soando zen
Ah!
É sobre o dia
Familiar que foi,
de amigos também
E o amor,
claro,
nele comigo dividia
esta palavra repetida "amor"
Além dela,
diga-se só numa breve
passagem,
amor é
o norte da vida
Sua pura
felicidade terna,
eterna enquanto
permanece em mim
Estas temporárias solidões
são boas
Fazem-me lembrar
das pessoas
que tornam feliz a alma que escreve
Participam
desse viver ao passar
dos dias
E, neste específico,
a harmonia
pairou
Tudo de dentro e
de fora funcionou
Evidenciado, pois,
está o amor
E dá saudade
do vivido,
do não vivido,
e resta idealizar ele
carnal e espiritualmente
usando o corpo
Felicidade de sobra
presente
pelo dia compartilhado
por gente 'fino trato' - quase que rimou
Mas vou
descompassado
Meio torto,
sem nem ter
que precisar de tanta rima,
já que está tudo certo
por linhas
que são tortas,
tudo em cima
Na vontade louca
de viajar, mais
do que estou,
numa torta
de morango
- lara, lara, rica -,
penso que tenho sempre que tentar
colocar para fora
o triste tango
Tocar o samba do amor,
e, quem sabe, ele fica
como hoje se mostrou
na madrugada
do sono
ou já tenha o sonho,
talvez, me possuído
Não lembro nada
muito bem
relativo ao que cá exponho,
tentando, quiçá, - de novo a dúvida -
passar algo bom,
complacente,
sincero
O motivo eu nem lembro
se sei ao certo
Romanceando tudo em volta,
soando zen
Ah!
É sobre o dia
Familiar que foi,
de amigos também
E o amor,
claro,
nele comigo dividia
esta palavra repetida "amor"
Além dela,
diga-se só numa breve
passagem,
amor é
o norte da vida
Sua pura
felicidade terna,
eterna enquanto
permanece em mim
Estas temporárias solidões
são boas
Fazem-me lembrar
das pessoas
que tornam feliz a alma que escreve
Participam
desse viver ao passar
dos dias
E, neste específico,
a harmonia
pairou
Tudo de dentro e
de fora funcionou
Evidenciado, pois,
está o amor
E dá saudade
do vivido,
do não vivido,
e resta idealizar ele
carnal e espiritualmente
usando o corpo
Felicidade de sobra
presente
pelo dia compartilhado
por gente 'fino trato' - quase que rimou
Mas vou
descompassado
Meio torto,
sem nem ter
que precisar de tanta rima,
já que está tudo certo
por linhas
que são tortas,
tudo em cima
Na vontade louca
de viajar, mais
do que estou,
numa torta
de morango
- lara, lara, rica -,
penso que tenho sempre que tentar
colocar para fora
o triste tango
Tocar o samba do amor,
e, quem sabe, ele fica
como hoje se mostrou
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Sobre mudar o mundo
É, vou escrever
Cansado, pesado
O corpo todo
Quebrado
Mas não foi por sofrer;
tragando
Colocando dentro do pulmão
o grito do amor
Da paz
Do coração
Enfim,
Suingando
Nas nuves
do chão da minha casa
Indagando tudo
Mudo, mas refletindo
Sobre o mudar
mundo vindo
Cansado, pesado
O corpo todo
Quebrado
Mas não foi por sofrer;
tragando
Colocando dentro do pulmão
o grito do amor
Da paz
Do coração
Enfim,
Suingando
Nas nuves
do chão da minha casa
Indagando tudo
Mudo, mas refletindo
Sobre o mudar
mundo vindo
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Novo Amigo Violão
É espécie de libido
Ter-te, violão
Desejo tratar bem
Ouvindo soares o som do amor
Da paz
Por mim
Estrondoso como o do vulcão
A sensibilidade virá
Falta ainda habilidade
Mas vou te tratar bem
Adiante
Ante minha vontade
Tirarei de ti o que tens
De melhor
Só para serestar
A minha insaciável saudade
Ter-te, violão
Desejo tratar bem
Ouvindo soares o som do amor
Da paz
Por mim
Estrondoso como o do vulcão
A sensibilidade virá
Falta ainda habilidade
Mas vou te tratar bem
Adiante
Ante minha vontade
Tirarei de ti o que tens
De melhor
Só para serestar
A minha insaciável saudade
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Transforme Seu Amor Em Ações
'Transforme seu amor em ações'
Foi lindo o conselho
Sólido querer dela
Momento terno dialogado
E sei que eterno seremos
Seja verão, inverno
Juntos no viver viveremos
Transformaremos em ação
Tudo que amamos
Eu e você
Porque o amor é tudo
Ele é o vento, o céu
Mares, montanhas verdes
Ou de neve
É chuva fina ou torrencial
Ele é velho e novo
É tudo e de todos
É o que queremos que seja
Afinal
Drogado de amor eu grito
A nossa vida linda
Que é feita por nós
Será mais que apaixonada
Terá você sempre voz
Terei sempre você
Teremos um ao outro
Seguindo a estrada
Sem fim
Minha linda
Morena ou loira
Menina branca
Sincera, franca
Comigo brinda
Pois amo muito você
Foi lindo o conselho
Sólido querer dela
Momento terno dialogado
E sei que eterno seremos
Seja verão, inverno
Juntos no viver viveremos
Transformaremos em ação
Tudo que amamos
Eu e você
Porque o amor é tudo
Ele é o vento, o céu
Mares, montanhas verdes
Ou de neve
É chuva fina ou torrencial
Ele é velho e novo
É tudo e de todos
É o que queremos que seja
Afinal
Drogado de amor eu grito
A nossa vida linda
Que é feita por nós
Será mais que apaixonada
Terá você sempre voz
Terei sempre você
Teremos um ao outro
Seguindo a estrada
Sem fim
Minha linda
Morena ou loira
Menina branca
Sincera, franca
Comigo brinda
Pois amo muito você
terça-feira, 3 de maio de 2011
Aviso Antiterrorista
Não é o barbudo
O mal maior não
Terrorista é a nação
Esfomeada por tudo
Que é de todos
Império amaldiçoado
Poluidor do mundo
Financiador de bombas
Invasor profundo
E continuamos suas pombas
Mensageiras de guerra
A civilização erra
Peca por seguir a nau (podre)
A manipulação, jogo sujo
Fujam como disso fujo
Joguem fora o arsenal
Capitalista cego
Joguem fora a antena
Bastante conivente
Antenem-se
Atentem-se para a verdade
Mal maior não é o Laden
Mas o demônio setentrional
Onipresente
E só mais um recado
Que espero que vingue
'Basta adotar a munição do amor'
Salve, Martin Luther King!
O mal maior não
Terrorista é a nação
Esfomeada por tudo
Que é de todos
Império amaldiçoado
Poluidor do mundo
Financiador de bombas
Invasor profundo
E continuamos suas pombas
Mensageiras de guerra
A civilização erra
Peca por seguir a nau (podre)
A manipulação, jogo sujo
Fujam como disso fujo
Joguem fora o arsenal
Capitalista cego
Joguem fora a antena
Bastante conivente
Antenem-se
Atentem-se para a verdade
Mal maior não é o Laden
Mas o demônio setentrional
Onipresente
E só mais um recado
Que espero que vingue
'Basta adotar a munição do amor'
Salve, Martin Luther King!
sábado, 30 de abril de 2011
Eu Não Aguento Mais e Desabafo!
Incrível é a falta de comprometimento do Estado em relação à infraestrutura recifense! Ontem à noite fui uma das vítimas do caos instaurado pelas ruas da cidade. Um mar sujo apareceu pelas ruas de Recife, e muitos inocentes (ou não) foram os prejudicados. Há quanto tempo chove e alaga?! É tão difícil todos nós seres ditos racionais comprometermo-nos com a política pública? E falo isso sem sensacionalismo. As coisas graves, penso, só se resolvem com a revolução que muitas almas gênias pensantes já puseram em prática tempos antes. Perdoe-me quem discorda. Radicalizar a ordem às vezes parece ser a única solução para acordar os pilotos da sociedade (leia-se os políticos). E que gente para cometer barbeiragem no volante do carro social! O que falta para a politicagem se mexer e trabalhar? Falta idoneidade, honestidade, pensar coletivo, vontade de progresso geral... É aquela velha história enraizada de corrupção que nos aflora, obviamente, né? O interesse privado sempre se sobressaindo quando posto frente à coletividade. O mundo corporativista só se preocupa com seu próprio mundo de marcas, propaganda, consumo e lucro selvagem. Cadê o dinheiro sujo dos ricos empresários investindo junto ao Estado para as melhorias públicas, já que são eles e suas multinacionais os principais agentes da poluição mundial? Aqueles deveriam pagar mais impostos por proporcionalmente terem mais dinheiro, não? Os sensatos não aguentam mais! O mundo não aguenta mais o descaso dos poderosos, dos ricos, do influentes, da mídia idiota. Infelizmente, vejo que o panorama brasileiro não melhorará a curto prazo em se tratando de mudança de paradigma político-moral. Infelizmente continuaremos ilhados, alagados. Pior: continuarão os pobres com mais doenças, com mais casas caindo dos barrancos. Muda mundo errado. Que maldição é essa? Quando é que vamos pensar em prol de todos nós? Que esgoto esse mundo!
terça-feira, 26 de abril de 2011
Instante Mendigo de Aprendizado
Ontem me marcou
Ele acenou, eu também
Imaginei-me um ninguém
Como ele o é
Barbudo, maltratado
Por mim, por toda a gente
Pelo Estado
Seu estado de acabado
Permanente
Encontrei o pensar após
Por que o completo descaso?
A falta de envolvimento
O sentimento indiferente
De todos nós
No ar gelado artificialmente
Eu estava como muitos
Egoísta, olhando para mim
Estressado pelos carros
Reclamando da vida
Longe de ser mal vivida
Sem perceber a enorme ferida
Na alma daquele homem
Veio depois o refrão
'Look at all the lonely people'
Mera coincidência?
Provavelmente não
O destino deu as caras, penso
Batendo na cara para acordar
Dizer como devo me portar
Com essas pessoas solitárias
Ele acenou, eu também
Imaginei-me um ninguém
Como ele o é
Barbudo, maltratado
Por mim, por toda a gente
Pelo Estado
Seu estado de acabado
Permanente
Encontrei o pensar após
Por que o completo descaso?
A falta de envolvimento
O sentimento indiferente
De todos nós
No ar gelado artificialmente
Eu estava como muitos
Egoísta, olhando para mim
Estressado pelos carros
Reclamando da vida
Longe de ser mal vivida
Sem perceber a enorme ferida
Na alma daquele homem
Veio depois o refrão
'Look at all the lonely people'
Mera coincidência?
Provavelmente não
O destino deu as caras, penso
Batendo na cara para acordar
Dizer como devo me portar
Com essas pessoas solitárias
domingo, 24 de abril de 2011
As Mil Em Uma
Se é verdadeiro
Devo sentir
Se, por sentir, amo
Amarei
Se por ti me inflamo
Não mais negarei
Que te amo, amor
Já te perdi tanto
De mim
Em tantas manhãs
Tardes, noites
Enfim, já não aguento
Esconder o sentimento
Não é saudável
Só me diminui
Pois sei me dar
Ser amável
O belo é o simples
Que está no pouco
Que pode ser muito
E por pensar assim
Digo, amor
Sinceramente
Que sei que és só uma
Apenas
Mas em ti existem
Mil mulheres serenas
Lindas
Não há mais procura
Então
Sem quebra
Ruptura
Porque são tantas mulheres
Para conhecer
Mulher multicolorida
Mil em uma
Que só tende a prevalecer
O amor
Devo sentir
Se, por sentir, amo
Amarei
Se por ti me inflamo
Não mais negarei
Que te amo, amor
Já te perdi tanto
De mim
Em tantas manhãs
Tardes, noites
Enfim, já não aguento
Esconder o sentimento
Não é saudável
Só me diminui
Pois sei me dar
Ser amável
O belo é o simples
Que está no pouco
Que pode ser muito
E por pensar assim
Digo, amor
Sinceramente
Que sei que és só uma
Apenas
Mas em ti existem
Mil mulheres serenas
Lindas
Não há mais procura
Então
Sem quebra
Ruptura
Porque são tantas mulheres
Para conhecer
Mulher multicolorida
Mil em uma
Que só tende a prevalecer
O amor
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Soneto Verde
Racha a mente,
faz de ti pessoa assaz
Pensas mil vezes mais
à frente
Eu digo:
há entendimento?
Se sim, amigo,
és do movimento
do saber maduro
Falam de pensar lento
É mentira, dizer obscuro
Advogo a salvação
na intrínseca apologia
retirando a alienação
faz de ti pessoa assaz
Pensas mil vezes mais
à frente
Eu digo:
há entendimento?
Se sim, amigo,
és do movimento
do saber maduro
Falam de pensar lento
É mentira, dizer obscuro
Advogo a salvação
na intrínseca apologia
retirando a alienação
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Quente
Calor
Que intenção
Intenso eu
Tensão
Tesão
Desejo
Te vejo, pensando
Imagino o ato
Ação pulsando
Fato consumado
Meu corpo amado
Amando
Agradando
Fazendo insano
Fervura
Momento propício
Lençóis cheirosos
Alta temperatura
Falta tua
Alma
Tua carne
Dura
Pra me relaxar
Endoidecer
Amolecer meu corpo
Enfraquecê-lo
De tanto fazer
Carinho com zelo
Que intenção
Intenso eu
Tensão
Tesão
Desejo
Te vejo, pensando
Imagino o ato
Ação pulsando
Fato consumado
Meu corpo amado
Amando
Agradando
Fazendo insano
Fervura
Momento propício
Lençóis cheirosos
Alta temperatura
Falta tua
Alma
Tua carne
Dura
Pra me relaxar
Endoidecer
Amolecer meu corpo
Enfraquecê-lo
De tanto fazer
Carinho com zelo
terça-feira, 5 de abril de 2011
Barco-relação
Não há mal em doar
Doar-se a alguém
Percebi quando pulei
Abandonei o barco
Volto a ele, porém
Eu e você flutuando
Contemplando o amor, oceano
No lindo barco solidificado
Mais belo que um veleiro
Maior que um navio
Além do profundo do mar
Onde o submarino chega
Mais poético que uma canoa
Embarcação maravilhosa
Não mais afundará
Será amigo do mar
O barco será
Mar do amor conivente
Explico-te, amor, a metáfora
Deves até já sentir
Mas sentencio com paixão
Eu, marinheiro
Tu, marinheira
O barco, nossa relação
A imensidão das águas, o amor
Vamo-nos nus então
Afogando-se, asfixiados
Banhar-se de amor
No fundo de seu mar
Amar mutuamente
De corpo e alma me aceite
Deleite-se de prazer
No meu prazer
Na minha meiguice
'Meio homem, meio menino'
Vontade louca de só te ter
Selvagem te apertarei
Sugarei sempre teu amor (ele se renova)
Loucamente e com fervor
Dentro do barco te amarei
Doar-se a alguém
Percebi quando pulei
Abandonei o barco
Volto a ele, porém
Eu e você flutuando
Contemplando o amor, oceano
No lindo barco solidificado
Mais belo que um veleiro
Maior que um navio
Além do profundo do mar
Onde o submarino chega
Mais poético que uma canoa
Embarcação maravilhosa
Não mais afundará
Será amigo do mar
O barco será
Mar do amor conivente
Explico-te, amor, a metáfora
Deves até já sentir
Mas sentencio com paixão
Eu, marinheiro
Tu, marinheira
O barco, nossa relação
A imensidão das águas, o amor
Vamo-nos nus então
Afogando-se, asfixiados
Banhar-se de amor
No fundo de seu mar
Amar mutuamente
De corpo e alma me aceite
Deleite-se de prazer
No meu prazer
Na minha meiguice
'Meio homem, meio menino'
Vontade louca de só te ter
Selvagem te apertarei
Sugarei sempre teu amor (ele se renova)
Loucamente e com fervor
Dentro do barco te amarei
A musa que me inspira existe no meu peito. Ela é real. É linda. É minha. É minha linda.
terça-feira, 29 de março de 2011
Só
Só
Pessoas ao redor
E só
Frustrado
Cheio de vazio
Com boa intenção
Mas só
Calmaria de dar dó
Amargurado
E só
Cheio de paixão
Mas ninguém para cuidar
Só não quero "só"
Cansado
Correndo sozinho
Dando voltas
E só a sós comigo mesmo
Só peço carinho
E só
Simplesmente
Apaixonado
Mas solitário
Isolado, descontente
Só imagino
Agora só
Penso
No futuro
Mais à frente
Se viverei só
No escuro
Pessoas ao redor
E só
Frustrado
Cheio de vazio
Com boa intenção
Mas só
Calmaria de dar dó
Amargurado
E só
Cheio de paixão
Mas ninguém para cuidar
Só não quero "só"
Cansado
Correndo sozinho
Dando voltas
E só a sós comigo mesmo
Só peço carinho
E só
Simplesmente
Apaixonado
Mas solitário
Isolado, descontente
Só imagino
Agora só
Penso
No futuro
Mais à frente
Se viverei só
No escuro
quinta-feira, 24 de março de 2011
Vocativos (Jujuba)
Graça, dupla minha, parceira
Fofinha, gostosa, menina
Desejo-te e te quero - me nina
Vem, me ama, me acaricia
Vem logo e fortemente vicia
Vicia a mim, heroína
Diferes da droga completamente
Chega a minha alma
Podes sim me viciar
A solidão arruína, heroína
Espero por aqui, Jujuba
Preciso de ti
Da tua beleza
Traz doce à boca que necessita
Vem, meu doce
Minh'alma está oca
Preencha-a com beleza, linda
Esquece aquele
Com ele finda
Comece algo lindo comigo
Façamos um romance
Saiba que sou amador
Eterno amador do amor
Sinto falta de paixão
Sinto bastante dor
Personifique-se de amor
Ponha-o dentro do coração
Vem rápido, forte, fervendo
Queridinha do meu peito
Meu amor se encaixa em ti
Junto a ti ele é perfeito
Fofinha, gostosa, menina
Desejo-te e te quero - me nina
Vem, me ama, me acaricia
Vem logo e fortemente vicia
Vicia a mim, heroína
Diferes da droga completamente
Chega a minha alma
Podes sim me viciar
A solidão arruína, heroína
Espero por aqui, Jujuba
Preciso de ti
Da tua beleza
Traz doce à boca que necessita
Vem, meu doce
Minh'alma está oca
Preencha-a com beleza, linda
Esquece aquele
Com ele finda
Comece algo lindo comigo
Façamos um romance
Saiba que sou amador
Eterno amador do amor
Sinto falta de paixão
Sinto bastante dor
Personifique-se de amor
Ponha-o dentro do coração
Vem rápido, forte, fervendo
Queridinha do meu peito
Meu amor se encaixa em ti
Junto a ti ele é perfeito
Vem e refaz a esperança
Vem, amansa, amansa-me
Faz-me outro ser, refeito
Feito unicamente de amor
Vem, vem, vem, Jujuba
terça-feira, 22 de março de 2011
Pós-conceito
Todo o mundo
No fundo
Tem algo a oferecer
Até o mais imundo
Todo ser é profundo
Não importa quem seja
Respeite cada ser
Mendigo, preto
Gay, lésbica
Hétero, bêbado
Chapado, cheirado
Aidético, maléfico
De ácido dopado
Flanelinha, empregada
Cheira-cola
Os que pedem esmola
Policiais, usuários
Os do reggae, metal
E por aí vai...
Cada qual com suas razões
Não faz mal
Não importa quem
Respeite cada ser
Seja simplesmente você
Não se importe
Não aceite a imposição
Porte-se verdadeiro
Companheiro maduro
Sem julgamento obscuro
Respeite cada ser
Lamento o que me fere
Mas não condeno
Viver sereno é o lema
Porque o bom é bom conceito
Não preconceituar quem difere
Sei que tal ser diverge
Mas não ao preconceito
Respeite cada ser
Ame qualquer sujeito
Sinta o seu conceito
O mundo é perfeito
Sendo imperfeito
Vou desse jeito
Nessa toada direito
Tentando me livrar do mal
Da estupidez do preconceito
Respeite cada ser
No fundo
Tem algo a oferecer
Até o mais imundo
Todo ser é profundo
Não importa quem seja
Respeite cada ser
Mendigo, preto
Gay, lésbica
Hétero, bêbado
Chapado, cheirado
Aidético, maléfico
De ácido dopado
Flanelinha, empregada
Cheira-cola
Os que pedem esmola
Policiais, usuários
Os do reggae, metal
E por aí vai...
Cada qual com suas razões
Não faz mal
Não importa quem
Respeite cada ser
Seja simplesmente você
Não se importe
Não aceite a imposição
Porte-se verdadeiro
Companheiro maduro
Sem julgamento obscuro
Respeite cada ser
Lamento o que me fere
Mas não condeno
Viver sereno é o lema
Porque o bom é bom conceito
Não preconceituar quem difere
Sei que tal ser diverge
Mas não ao preconceito
Respeite cada ser
Ame qualquer sujeito
Sinta o seu conceito
O mundo é perfeito
Sendo imperfeito
Vou desse jeito
Nessa toada direito
Tentando me livrar do mal
Da estupidez do preconceito
Respeite cada ser
domingo, 20 de março de 2011
Dá Um Gole e Declama
Senta e proclama
Põe pra fora a chama
Extrai de dentro, ama
Dá um gole e declama
Lá vai então...
Tento escrever
Sair da lama
Do Mangue do sentir
Poluído por sofrer
Não mangue do sentir
A lama derrama
Transcende
Sai de dentro
O sofrer entra nos versos
Diversos
Decerto sairei disso
Batendo no beat certo
Beatles
O coração mutante se libertará
Rejuvenescerá
Sairei da lama poluída
Do mangue do peito
Com ciência aprendendo
Eficiência, eficiente
Mudando
Vivendo
Mutação é boa ação
Amadurecendo no viver
Melhorando por viver
Pagando para ver
Consciente a mente
Conscientemente mudarei
Hei de melhorar, estou ciente
Bebo um pouco
Escrevo
Sinto muito, amor
Sinto muito amor
Bebo e me inflamo
De amor, com amor
Dou um gole e declamo
Põe pra fora a chama
Extrai de dentro, ama
Dá um gole e declama
Lá vai então...
Tento escrever
Sair da lama
Do Mangue do sentir
Poluído por sofrer
Não mangue do sentir
A lama derrama
Transcende
Sai de dentro
O sofrer entra nos versos
Diversos
Decerto sairei disso
Batendo no beat certo
Beatles
O coração mutante se libertará
Rejuvenescerá
Sairei da lama poluída
Do mangue do peito
Com ciência aprendendo
Eficiência, eficiente
Mudando
Vivendo
Mutação é boa ação
Amadurecendo no viver
Melhorando por viver
Pagando para ver
Consciente a mente
Conscientemente mudarei
Hei de melhorar, estou ciente
Bebo um pouco
Escrevo
Sinto muito, amor
Sinto muito amor
Bebo e me inflamo
De amor, com amor
Dou um gole e declamo
quinta-feira, 17 de março de 2011
Danar-se
Sofro, choro, penso
A isso tudo estou propenso
Compenso desejando-te ter
Tentando te ter, tentando-te
Tento louco reter-te
Quero ver-te, ser teu ser
Morrer de alegria contigo
Produzir amor todo dia
Fabricar paixão no peito
Pois a cada dia vindo espero
Espero te ter, reter-te
A cada amanhecer mais desespero
Muda o pensar, velha amante
Vivo desconfigurado por dentro
Vivo vazio, desfeito
Falta a magia, amiga amada
De sobra há nostalgia
Há o sofrer, horror, temor
Não quero mais tamanha dor
Só penso no que dá no peito
Quero o que renova, inova
Penso na paixão antiga
Que pode renovar-se, ser nova
Ontem disse sentir a ti
Fui sincero, aberto
Sentiste que não menti
Quero agora o certo, antigo amor
Antigo novo amor de ontem e hoje e sempre
Penso que está tarde
Mas não dá pra desistir
Não dá pra resistir
Não dá pra resistir a teu amor
Penso que devo persistir, insistir
Posso mostrar-te a arte do amor
Mostrar que tudo converge
Tudo converge a ti
Tudo fortemente arde
Meu corpo arde, sente e quer
Arda, sinta e queira, mulher
Seja da vida minha minha mulher
Sana a mim, sana-me
Completa-me, completa a mim
Quero me danar contigo
Quero tragar contigo o mundo
Beber do amor profundo
Danar-me, dana-me, dá-me, Dana
Contigo danar-se, Dana, dá-me
Dá-me amor, dane-se os que julgam
Dane-se o que vão pensar
Amemo-nos, danemo-nos, Dana
A isso tudo estou propenso
Compenso desejando-te ter
Tentando te ter, tentando-te
Tento louco reter-te
Quero ver-te, ser teu ser
Morrer de alegria contigo
Produzir amor todo dia
Fabricar paixão no peito
Pois a cada dia vindo espero
Espero te ter, reter-te
A cada amanhecer mais desespero
Muda o pensar, velha amante
Vivo desconfigurado por dentro
Vivo vazio, desfeito
Falta a magia, amiga amada
De sobra há nostalgia
Há o sofrer, horror, temor
Não quero mais tamanha dor
Só penso no que dá no peito
Quero o que renova, inova
Penso na paixão antiga
Que pode renovar-se, ser nova
Ontem disse sentir a ti
Fui sincero, aberto
Sentiste que não menti
Quero agora o certo, antigo amor
Antigo novo amor de ontem e hoje e sempre
Penso que está tarde
Mas não dá pra desistir
Não dá pra resistir
Não dá pra resistir a teu amor
Penso que devo persistir, insistir
Posso mostrar-te a arte do amor
Mostrar que tudo converge
Tudo converge a ti
Tudo fortemente arde
Meu corpo arde, sente e quer
Arda, sinta e queira, mulher
Seja da vida minha minha mulher
Sana a mim, sana-me
Completa-me, completa a mim
Quero me danar contigo
Quero tragar contigo o mundo
Beber do amor profundo
Danar-me, dana-me, dá-me, Dana
Contigo danar-se, Dana, dá-me
Dá-me amor, dane-se os que julgam
Dane-se o que vão pensar
Amemo-nos, danemo-nos, Dana
quarta-feira, 16 de março de 2011
Quero a Jovial, Linda, Meiga, Brava menina
Transcendamos
Vivamos, busquemos
Busquemos amor
Vamos juntos, amor
Menina alvinha
Fica aqui, releva tudo
Juntos tentemos
Pois temos amor, muito
Livremo-nos do infortuito
Da tragédia posta
Vem e de mim gosta
Suplico, imploro
Esquece tudo, peço
Dá-me resposta
Sou o réu de nós dois
O ônus é só meu
Quero, porém, falar
Não deixar para depois
Quero te ver, ir aí
Quero, amor, amar
Amar como nunca
Amar perdidamente
Amar e ser feliz
Viver a vida leve
Louco, apaixonado
Como nunca antes quis
Vivamos, busquemos
Busquemos amor
Vamos juntos, amor
Menina alvinha
Fica aqui, releva tudo
Juntos tentemos
Pois temos amor, muito
Livremo-nos do infortuito
Da tragédia posta
Vem e de mim gosta
Suplico, imploro
Esquece tudo, peço
Dá-me resposta
Sou o réu de nós dois
O ônus é só meu
Quero, porém, falar
Não deixar para depois
Quero te ver, ir aí
Quero, amor, amar
Amar como nunca
Amar perdidamente
Amar e ser feliz
Viver a vida leve
Louco, apaixonado
Como nunca antes quis
sexta-feira, 11 de março de 2011
O Dia-a-Dia do Sentimento Meu
Na casa da avó pra ver a família
Almoçar, rir e logo após sair
Ver a mulata com intenção terceira
Degustá-la, tudo forte sentir
Depois de deixar a morena
Malandro, vou atrás de outra dama
Que nem é mulata, de nome Ana
Desfrutar-me-ei com a branca (sacana)
Chamam-me atirado, assanhado
Sou é amante do sabor da mulher
Insaciável, saboreio quantas puder
Desculpe a verdade do que é dito
É duro dizer aos sem respeito
Que em mim existe infiel paixão
Vão de encontro ao meu conceito
Há nesses mais neve que sangue
Mais neve que sangue no coração
Viciado em amor, sem dor, sou sim
Pra amar a alma, a loucura feminina
O mistério delas vicia, fascina
Viciado, que remédio serve pra mim?
Quem sabe mais doses fortes de amor
Almoçar, rir e logo após sair
Ver a mulata com intenção terceira
Degustá-la, tudo forte sentir
Depois de deixar a morena
Malandro, vou atrás de outra dama
Que nem é mulata, de nome Ana
Desfrutar-me-ei com a branca (sacana)
Chamam-me atirado, assanhado
Sou é amante do sabor da mulher
Insaciável, saboreio quantas puder
Desculpe a verdade do que é dito
É duro dizer aos sem respeito
Que em mim existe infiel paixão
Vão de encontro ao meu conceito
Há nesses mais neve que sangue
Mais neve que sangue no coração
Viciado em amor, sem dor, sou sim
Pra amar a alma, a loucura feminina
O mistério delas vicia, fascina
Viciado, que remédio serve pra mim?
Quem sabe mais doses fortes de amor
terça-feira, 8 de março de 2011
Minha Mente Pelo Universo
A vida é chuva. Digo: é como a chuva. Que nem aquela chuva carregada. É uma tempestade chuvosa. Ontem me deparei com uma das fortes e a encarei. E de peito aberto. Fui de encontro a ela e não me acovardei. Tanta gente que é gente como eu e, ao mesmo tempo, tão diferente do que sinto, saiu correndo por conta do banho vindo dos céus. Por quê? O cabelo tratado no salão de beleza vale mais que uma água rejuvenescedora, mulheres? As roupas de grife e os tênis de marca importam mais que um banho na alma, homens e mulheres? Não sei vocês, pessoas como eu, mas eu penso que não. Penso. E cada vez mais penso. Vou louco para dentro de mim. Vou encontrando cada vez mais o universo dentro de mim. O universo está em cada um, penso pelo menos. E penso na hipótese de ser louco também. Acho que não. Talvez sim. Mas quem disse que os loucos não são essenciais? Raul, Jonh, Science, Bob e tantos outros loucos trouxeram à tona suas loucuras. E que loucura. Loucuras das boas, claro! Confrontaram suas respectivas loucuras com o pensamento vigente até então. Disseminaram algo importante. Disseminaram amor artisticamente. Parece-me que não conseguiram extirpar a futilidade e a idiotice em geral que vivem em muitos seres ditos pensantes, inclusive em mim. Bem, eu tento diminuí-la a cada passo mental e físico da minha vida pelo menos. Não sou perfeito nem busco perfeição. Tento ser perfeito na imperfeição que está em mim. Linda imperfeição. Forte e importante imperfeição que impera em cada coração e mente humanos. Voltando aos loucos, sinto que deixaram uma semente. Uma sábia semente. Tão boa quanto aquela que eles usaram tanto, e que nós ainda usamos tanto. E usaremos tanto, fortemente, muito, demais, loucamente, perdidamente, "pra caralho!" enquanto existirmos. "Imagine" (Jonh Lennon) todos degustando-a, usando-a? Divaguei bastante e neste exato momento volto para a ideia da chuva. Minha hipótese sobre ela. Posso classificá-la como uma precisa metáfora da vida. Pode ser que tudo na vida seja passível de se encarar, concordam? Eu encarei a chuva que tanto apavorou ontem. Tomara que eu esteja encarando a vida da mesma forma. Sem tanto desespero, sem tanto medo de me molhar da sua água bela. Ah! a vida a cada instante molha você, pessoa do mundo. Queima você. Mata você. Alegra você. Entristece você. Enlouquece você. Eu, pelo menos, já estou louco dela. E quero mais. Enlouqueça-me mais, vida. É saudável vida a vida, mesmo eu não a levando de forma tão saudável - para alguns que pensam que não levo. Penso que aqueles que, enfim, deparam-se com a tempestade e a encaram, encaram melhor a vida. Não se deve ter, digo, o medo de se molhar da água da vida. Concordam comigo, pessoas ditas maduras, sensatas, coerentes, certas? Acho que não. Talvez sim. Sintam ela, pessoas, vivam a vida sem tanta fixação quando o assunto é perdê-la. Pense bem você, ser pensante do mundo. Aja bem, ser que se diz superior aos outros seres. Que haja amor em vocês todos que ainda não o tem em devida proporção. Minha mente está “Across The Universe”.
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
José e João ao Som de 'The Long and Winding Road'
Por quê, amigo?
Quiçá agora nem mais
Por que te vais?
Cadê teu riso, teu abrigo?
Preciso do teu ombro
Há algo errado?
Burlei algum valor teu?
Vivemos agora distantes, penso
Feito a religião do ateu
És tão importante pessoa
Desejo contigo bem viver
Estás forte no meu peito
A falta de ti em mim destoa, rapaz
Quero sentir aquela paz
Quero te visitar, amigo
Dar-te aquele sincero abraço
Reatar nosso laço
Ficar na tua casa
Ouvir-te como sempre
Ter a velha amizade de aço
Quero rir contigo
Chorar de rir quero, compadre
Tragar ao teu lado aquela paz
E rir até morrer de rir
Quero porque vivo triste
Vivo me questionando sobre nós
Diz-me se de ídolo viraste algoz
O que será que te fiz?
Será que nem nada fiz?
Vem me alegrar com teu jeito
Parece que estamos por um triz
À beira do precipício do fim
Será que preferes assim?
Mudemos isso, compadre
Serei Paul e tu Jonh (Ou vice-versa)?
Suplico a ti uma franca conversa
Peço que volte com a felicidade
Estou perto em qualquer plano
Estou de coração aberto
Na mesma cidade
Vamos nos ver, amigo
Meu amor por ti sempre existiu
Ele está intacto, ele espera por ti
Cá, forte ele persiste
'The long and winding road' me deixa triste
Saiba que és pra mim irmão
Somos José e João
Quiçá agora nem mais
Por que te vais?
Cadê teu riso, teu abrigo?
Preciso do teu ombro
Há algo errado?
Burlei algum valor teu?
Vivemos agora distantes, penso
Feito a religião do ateu
És tão importante pessoa
Desejo contigo bem viver
Estás forte no meu peito
A falta de ti em mim destoa, rapaz
Quero sentir aquela paz
Quero te visitar, amigo
Dar-te aquele sincero abraço
Reatar nosso laço
Ficar na tua casa
Ouvir-te como sempre
Ter a velha amizade de aço
Quero rir contigo
Chorar de rir quero, compadre
Tragar ao teu lado aquela paz
E rir até morrer de rir
Quero porque vivo triste
Vivo me questionando sobre nós
Diz-me se de ídolo viraste algoz
O que será que te fiz?
Será que nem nada fiz?
Vem me alegrar com teu jeito
Parece que estamos por um triz
À beira do precipício do fim
Será que preferes assim?
Mudemos isso, compadre
Serei Paul e tu Jonh (Ou vice-versa)?
Suplico a ti uma franca conversa
Peço que volte com a felicidade
Estou perto em qualquer plano
Estou de coração aberto
Na mesma cidade
Vamos nos ver, amigo
Meu amor por ti sempre existiu
Ele está intacto, ele espera por ti
Cá, forte ele persiste
'The long and winding road' me deixa triste
Saiba que és pra mim irmão
Somos José e João
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Carne e Alma, Carnaval
Chegou ele! Chegou ele!
Chega belo, sempre louco
Animado que é
Divertido e divertidor
Vem de repente
Vai-se rápido também
Gostoso, fantástico
Fantasiado dele mesmo
Tem todas as fantasias
Carrega todas elas
Ai, quero brincar
Nele quero bem brincar
Vestir sua fantasia
Vou vestido de mim mesmo
Vestido de Pernambuco
Vou arrumar alguém legal
Estar com meus amigos
Ver a arte linda, inflamada
A arte na rua, de graça
Verei a boemia palpitando
Vou vê-la no melhor estado
Olinda, estarei suando
'Oh, linda!' gritarei
Brindarei em plena praça
Sentirei do amor a fumaça (gostosa fumaça)
Todo esse sentir de graça
Um arsenal de cultura
Um marco zero na minha vida
A vida bem vivida, sentida
Nesse antigo ritual
Nesse antigo recife, recife antigo
Que calor, que fogo, que paixão
Mais um Carnaval!
Chega belo, sempre louco
Animado que é
Divertido e divertidor
Vem de repente
Vai-se rápido também
Gostoso, fantástico
Fantasiado dele mesmo
Tem todas as fantasias
Carrega todas elas
Ai, quero brincar
Nele quero bem brincar
Vestir sua fantasia
Vou vestido de mim mesmo
Vestido de Pernambuco
Vou arrumar alguém legal
Estar com meus amigos
Ver a arte linda, inflamada
A arte na rua, de graça
Verei a boemia palpitando
Vou vê-la no melhor estado
Olinda, estarei suando
'Oh, linda!' gritarei
Brindarei em plena praça
Sentirei do amor a fumaça (gostosa fumaça)
Todo esse sentir de graça
Um arsenal de cultura
Um marco zero na minha vida
A vida bem vivida, sentida
Nesse antigo ritual
Nesse antigo recife, recife antigo
Que calor, que fogo, que paixão
Mais um Carnaval!
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Viver Bem Nesse Mistério
"Sei nem o que escrever
Sei bem o que sentir
Esperançoso querer
Improvável porvir
Indecifrável vida
Todos estamos de partida
Não sabe-se o instante
Excessão é o suicida
Não sei o que é real
Tanta coisa está posta
Tanta coisa que não percebo
Mas não sinto-me mal
Quero querer viver
Leve nessa caminhada
Olhando o céu
Vendo o mar, a lua
Tudo é meu e de todos
Desconheço o mundo
E também conheço o mundo
Interajo com ele
Na sua rua sem fim
Pois o mundo é rua
Rua infinita linda
Quero nele todos de bem
Propagando paz crua
Peço que venham comigo
Propaguem o bem, amigos
Peço que venham em paz
Propaguemos a boa vida
Junte-se a mim
Tristeza nunca mais"
Sei bem o que sentir
Esperançoso querer
Improvável porvir
Indecifrável vida
Todos estamos de partida
Não sabe-se o instante
Excessão é o suicida
Não sei o que é real
Tanta coisa está posta
Tanta coisa que não percebo
Mas não sinto-me mal
Quero querer viver
Leve nessa caminhada
Olhando o céu
Vendo o mar, a lua
Tudo é meu e de todos
Desconheço o mundo
E também conheço o mundo
Interajo com ele
Na sua rua sem fim
Pois o mundo é rua
Rua infinita linda
Quero nele todos de bem
Propagando paz crua
Peço que venham comigo
Propaguem o bem, amigos
Peço que venham em paz
Propaguemos a boa vida
Junte-se a mim
Tristeza nunca mais"
domingo, 20 de fevereiro de 2011
No meu, há todos os pais .
Inspira-me. Faz-me refletir. Põe-me para frente. Sempre me guiou. Meu maior camarada me tocou muito fortemente com suas palavras sábias hoje. Sábias e bastante serenas as palavras. O som delas soou feliz em meus ouvidos como quando escuto Beatles. Ele me alertou quase que poeticamente. Melhor: mais que poeticamente. Chorou ao dizê-las. "Quando agir, haja como se estivesse olhando no espelho. Além de ver você, veja o reflexo do seu pai nele, pois sempre vejo o do meu.", disse numa conversa franca em relação a não desapontar meu ascendente, que no caso é ele. Penso que o que foi dito por meu velho nada mais é senão uma linda metáfora e um sincero conselho. Não me preocupo com sua preocupação. Fico feliz. Ora, tenho alguém que me ama. Falo de amor sincero, que é aquele que não precisa receber nada para ser amor. Tantos pais abandonando os filhos e vice-versa. Tantas brigas pelas famílias desse mundo. Então, sinto-me realizado. Meu pai é meu amigo de fato. Atualmente, passamos a nos abraçar mais, a chorar mais juntos. Passei a contar minha vida, o que realemente acontece nela. Expus minhas angústias em relação a esse relacionamento tão importante e complicado: pais e filhos. Só queria dizer, simplificando - mas não perdendo o impacto - que eu amo demais meu reflexo. Amo demais meu artesão. Amo sim. Amo-te, meu grande amigo, companheiro, carrasco, boêmio, bonito, alegre, chato, sério, engraçado, louco, lúcido, batalhador pai.
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Saboreamo-nos Nus
"Vi mel nos teus lindos olhos
As pernas grossas e duras
És loira linda louca
E meu desejo só cresce
A tara de te possuir perdura
Fizemos à cama lindamente
Gozei de amor demais
A paixão inflamou meu corpo
Enlouqueceu a minha mente
Fomos só um na cama - cama de amor
Um só ser que encheu-se de ardor
Galega, teu sabor me arde
Sabor tão forte como a cana
Cana da qual sei que gostas
Ah, Ana, cá por ti escrevo
Fervendo, tarado, excitado, sacana
Tu és Linda, dourada miragem
Gemeste, gritaste meu nome
Fiz em ti gostosa massagem
Sei porque disseste, linda
Na minha cama és bem-vinda
Por ti pareci predador com fome"
As pernas grossas e duras
És loira linda louca
E meu desejo só cresce
A tara de te possuir perdura
Fizemos à cama lindamente
Gozei de amor demais
A paixão inflamou meu corpo
Enlouqueceu a minha mente
Fomos só um na cama - cama de amor
Um só ser que encheu-se de ardor
Galega, teu sabor me arde
Sabor tão forte como a cana
Cana da qual sei que gostas
Ah, Ana, cá por ti escrevo
Fervendo, tarado, excitado, sacana
Tu és Linda, dourada miragem
Gemeste, gritaste meu nome
Fiz em ti gostosa massagem
Sei porque disseste, linda
Na minha cama és bem-vinda
Por ti pareci predador com fome"
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Samba de Todos os Dias
REFRÃO:
"Vai, vai rolar muito batuque
Amigos fiéis ao samba
Congregando vários ritmos
Macumba de cantos, saravá
Cada ser presente será bamba
Homenagem a malandros, claro
Haja vista tamanha importância
O canto deles a princípio distante
Nas nossas almas adentrando
Reativar-se-ão nesse instante
Momento oportuno à comunhão
Numa roda concisa, haverá união
Os compadres formando um cordão
Não tem como falar em digressão
Vamos, amigos, sentir paixão"
Diego/Neto
"Vai, vai rolar muito batuque
Amigos fiéis ao samba
Congregando vários ritmos
Macumba de cantos, saravá
Cada ser presente será bamba
Homenagem a malandros, claro
Haja vista tamanha importância
O canto deles a princípio distante
Nas nossas almas adentrando
Reativar-se-ão nesse instante
Momento oportuno à comunhão
Numa roda concisa, haverá união
Os compadres formando um cordão
Não tem como falar em digressão
Vamos, amigos, sentir paixão"
Diego/Neto
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Não quero apagão no Brasil e na mente!
"Tudo estava escuro lá no mundo
No meu mundo, porém, clarão
Pessoas agitadas, atordoadas
Dentro de mim só tranquilidade
Do lado de fora fez-se confusão
A falta de energia foi um alerta
Pra que levemos a vida esperta
De forma livre, pra cima, certa
Senão, virão outros apagões
Façam amor nos seus corações
Serão, amigos, tantas emoções
É loucura de quem escreve
Porém, caos em mim não existiu
Digo-lhes: foi até mais que breve
Já o mundo quase que se partiu
Que mídia louca que enlouquece
Como não noticiaram o motivo?
Sua informação desaparece
E a população fazendo prece
Isso repudio e sereno fico vivo
Aterrorizadas de notícias midiáticas
As pessoas têm medo, são apáticas
A TV controla, humanos não agem
E a mentirosa sempre com simpatia
No fundo quer seu lucro selvagem
Precisa-se é apagar esse sistema
Precisa-se apagar é a mídia megera
Eles precisam de clarão pra noticiar
Precisam de um bom novo esquema
Precisamos, humanos, de nova era
Propiciemos o amor, vamos nos amar,
Sem apagão no mundo, na mente
Sem violência, fome, roubo tente
Sem apagão concreto e abstrato
Sem medo, desconfiança faço um trato:
Somos dessa porcaria um retrato"
No meu mundo, porém, clarão
Pessoas agitadas, atordoadas
Dentro de mim só tranquilidade
Do lado de fora fez-se confusão
A falta de energia foi um alerta
Pra que levemos a vida esperta
De forma livre, pra cima, certa
Senão, virão outros apagões
Façam amor nos seus corações
Serão, amigos, tantas emoções
É loucura de quem escreve
Porém, caos em mim não existiu
Digo-lhes: foi até mais que breve
Já o mundo quase que se partiu
Que mídia louca que enlouquece
Como não noticiaram o motivo?
Sua informação desaparece
E a população fazendo prece
Isso repudio e sereno fico vivo
Aterrorizadas de notícias midiáticas
As pessoas têm medo, são apáticas
A TV controla, humanos não agem
E a mentirosa sempre com simpatia
No fundo quer seu lucro selvagem
Precisa-se é apagar esse sistema
Precisa-se apagar é a mídia megera
Eles precisam de clarão pra noticiar
Precisam de um bom novo esquema
Precisamos, humanos, de nova era
Propiciemos o amor, vamos nos amar,
Sem apagão no mundo, na mente
Sem violência, fome, roubo tente
Sem apagão concreto e abstrato
Sem medo, desconfiança faço um trato:
Somos dessa porcaria um retrato"
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Pomar
"Lá vem o dia
'Here comes the sun'
Preciso dormir
Nessa manhã
Pois dá preguiça
A roda foi grande
REFRÃO:
Que ritual, nada real
Tudo virando desenho
Que ritual, nada real
Vendo um turbilhão de cores
Que ritual, nada real
Rememoro meus amores
Que ritual, nada real
Sinto o cheiro das flores
Lá vem a noite
Here comes the night
Preciso acordar
Parar pra pensar
Pois dá coragem
De na roda a mente rodar"
Diego/Neto
'Here comes the sun'
Preciso dormir
Nessa manhã
Pois dá preguiça
A roda foi grande
REFRÃO:
Que ritual, nada real
Tudo virando desenho
Que ritual, nada real
Vendo um turbilhão de cores
Que ritual, nada real
Rememoro meus amores
Que ritual, nada real
Sinto o cheiro das flores
Lá vem a noite
Here comes the night
Preciso acordar
Parar pra pensar
Pois dá coragem
De na roda a mente rodar"
Diego/Neto
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Don
"É pra ti que escrevo, caro amigo
Que é de longa data, especial
Vives em mim, guardado no peito
Sabes que no meu ombro tens abrigo
Só reclamo da saudade, que faz mal
Na tua casa feliz que é meu ninho
Contigo canto, brinco, bebo
Tocas violão como a língua o vinho
O amor que sinto de tal lar recebo!
É, meu parceiro, a vida vivamos
Desse nosso jeito alegre louco
Quero enlouquer nela maduro contigo
Pois, senão, na tal não viajamos
Gritemos o amor até brotar o rouco
Dedilha pro escuro virar dia
Toca o pinho tocando meu coração
Toca lindo e alimenta minha poesia
Dedilha emocionado pra virar canção"
Que é de longa data, especial
Vives em mim, guardado no peito
Sabes que no meu ombro tens abrigo
Só reclamo da saudade, que faz mal
Na tua casa feliz que é meu ninho
Contigo canto, brinco, bebo
Tocas violão como a língua o vinho
O amor que sinto de tal lar recebo!
É, meu parceiro, a vida vivamos
Desse nosso jeito alegre louco
Quero enlouquer nela maduro contigo
Pois, senão, na tal não viajamos
Gritemos o amor até brotar o rouco
Dedilha pro escuro virar dia
Toca o pinho tocando meu coração
Toca lindo e alimenta minha poesia
Dedilha emocionado pra virar canção"
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Sou Pernambuco
"Vi maravilhado o lindo mar
Num simples barco naveguei
A brisa veio a mim bem sutil
Um sol imenso de se invejar
Com tal universo conversei
No mangue depois estive
Paisagem sempre imponente
O carangueijo lá sobrevive
Lembrei de Science - que mente!
Tomei banho no grande rio
A água doce entrou na alma
De dentro só veio a calma
Para longe, claro, foi-se o vazio
Belo Pernambuco miscigenado
Assim como o povo, a natureza
Ainda há pela terra ser desapaixonado?
Se sim, deve não ter certeza
Mudo a opinião contrária
Basta conhecer, pra cá vir
No estado sei que há desigualdade
Triste perceber, saber, sentir
Em contrapartida, há o índio em nós
No povo ferve hospitalidade
Veio do negro nossa forte voz
Que protesta contra a brutalidade
Nação maracatu, frevo, manguebeat
Esqueça o preconceito de fora
Tal preocupação não tem mais hora
É, pernambucano, não os imite
Faço a todos um convite: sintam Pernambuco"
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Singela (Ou Gisela)
"Exótica garota branca
Ao teu lado não preciso beber
Vontade que dá é a de te ter
Mas a vergonha impede a conversa franca
Aqui à mesa nada mais importa
Desejaria um dia te ver à porta
Já que o que há em mim te comporta
Começa, sim, crescer paixão que corta"
Ao teu lado não preciso beber
Vontade que dá é a de te ter
Mas a vergonha impede a conversa franca
Aqui à mesa nada mais importa
Desejaria um dia te ver à porta
Já que o que há em mim te comporta
Começa, sim, crescer paixão que corta"
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Ela
"Finalmente penso nela
Estou com outras agora
Só que ela em mim demora
Não entendo e penso nela
Garota linda, forte e singela
Meu peito que é dela a congela
Volta e meia deparo-me perdido
Fujo, mas retorno ao seu abrigo
Sufoquei-me na relação
Faz-me medo meu louco coração
Que a ama forte, intensamente
Bate por ela, que está ausente
Mas mais livre sou ultimamente
Solto dela por sentir amor, fortemente
Vivo feliz, porém penso sempre nela
Na foto que me excita perdidamente
Penso nesses dias de Janeiro
Em compartilhar com ela um Lar
Penso muito nela que me aMou
Penso bastante aqui no Bar"
Estou com outras agora
Só que ela em mim demora
Não entendo e penso nela
Garota linda, forte e singela
Meu peito que é dela a congela
Volta e meia deparo-me perdido
Fujo, mas retorno ao seu abrigo
Sufoquei-me na relação
Faz-me medo meu louco coração
Que a ama forte, intensamente
Bate por ela, que está ausente
Mas mais livre sou ultimamente
Solto dela por sentir amor, fortemente
Vivo feliz, porém penso sempre nela
Na foto que me excita perdidamente
Penso nesses dias de Janeiro
Em compartilhar com ela um Lar
Penso muito nela que me aMou
Penso bastante aqui no Bar"
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Serei Eu Ateu ou Amante?
"A família é inerte
Pelo menos a minha
Vejo-me evoluindo
Ela mesquinha
Religião, hipocrisia, homofobia
Tamanha ignorância
Machuca a falta de alegria
Pais e filhos brigando
Não importa amor, mas liturgia
Será que são todas mesquinhas
Enquanto isso fico mudo
Preconceitos enraizados
Deus acima de tudo
Melhor esquecer divindade
Preocupar-se com o mundo
Vem, pois, de nós a bondade
Está no coração, lá no fundo
Vamos à mudança, ao amor, à paz
Talvez precisem mais de nós
Com o mundo, creio, não estamos a sós
Tal Senhor, porém, sentido não faz"
Pelo menos a minha
Vejo-me evoluindo
Ela mesquinha
Religião, hipocrisia, homofobia
Tamanha ignorância
Machuca a falta de alegria
Pais e filhos brigando
Não importa amor, mas liturgia
Será que são todas mesquinhas
Enquanto isso fico mudo
Preconceitos enraizados
Deus acima de tudo
Melhor esquecer divindade
Preocupar-se com o mundo
Vem, pois, de nós a bondade
Está no coração, lá no fundo
Vamos à mudança, ao amor, à paz
Talvez precisem mais de nós
Com o mundo, creio, não estamos a sós
Tal Senhor, porém, sentido não faz"
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Ideal Temporada Recifense
Incrível como um ambiente transforma a aura de uma pessoa. Vivi momentos marcantes na capital, durante nove dias. Filosofei, cantei, protestei, bebi, enlouqueci, amei, ri, chorei... enfim, vivi! Vivi intensamente. Cheguei perto da perfeição quando o assunto é a arte de saber viver. Soube - e através do pensamento de um caro amigo tive certeza - que as melhores coisas da vida vêm de graça. Não comprei abraços nem beijos. Não comprei o prazer de ter prazer. Portanto, o que compro é a briga com quem não tem tal consciência. Se fôssemos menos imediatistas, se não fôssemos gananciosos, loucos consumistas de nós e do mundo, tudo seria mais tranquilo. Tudo denotaria um pouco mais de paz. Creio nisso por perceber que meus dias de amor em Recife beiraram o ideal, que dizem ser impossível. Qual o problema em acreditar num mundo mais próspero, num mundo onde as pessoas tenham aprendido a viver melhor? Não sou o único sonhador, não sou o único ingênuo, se é que isso é ingenuidade. Sensibilidade, talvez, seja a melhor palavra. "Imagine" de John cairia bem a todos nós. Vivamos melhor!
sábado, 15 de janeiro de 2011
Expectativa
"Lá vem ela, de repente
Por conseguinte entra em mim
Através da retina vai à mente
Ser perfeito para além de si
Creio que fisica e espiritualmente
Cachos belos louros reluzentes
Menina-moça meiga, muito me interessas
Ansioso espero que sejamos contentes
Importando agora o que irá de mim a ti
No encontro dos bons sentimentos presentes"
Por conseguinte entra em mim
Através da retina vai à mente
Ser perfeito para além de si
Creio que fisica e espiritualmente
Cachos belos louros reluzentes
Menina-moça meiga, muito me interessas
Ansioso espero que sejamos contentes
Importando agora o que irá de mim a ti
No encontro dos bons sentimentos presentes"
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
A melhor opção de valoração
Cada vez mais que me afasto da realidade imposta, aproximo-me da real realidade. A realidade dos que pensam no bem comum, na igualdade material, no que é bom, no simples, na felicidade, na paz mundana e de espírito. Estou ficando melhor comigo mesmo por estar me distanciando da futilidade, da ostentação, do exagerado individualismo, que é egoísmo, do ódio, rancor. Salve o perdão, a sensibilidade, os amantes, os boêmios, os de bem com a vida, os que levam a vida como se vivessem sempre à brisa do mar. Viva a boa vida. Viva mais ainda os que a sabem levar!
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Um Belo Dia Em Que Traguei Natureza
"Loucamente vem a vontade de por no papel
Opiniões várias sobre o que foi meu dia
Versos ritmados, orquestrados, como um carrosel
Tentando explicar a sensação de minh'alma que ria
A chapação total via mental em mim se perfazia
Boas coisas se formando, juntando-se ao léu
Lembro dos dois Chicos, os Tons, Marleys alegrando o dia
De mim havia tudo de bom contrário à tirania do quartel
A fantasia e a esperança pondo o ódio como réu
Só positivas vibrações vibrando contra a tirania
Meu corpo pulsando amor, estava louco para fazer poesia
Feliz, assim, encontrei-me numa leve nostalgia
Pois realizei que quando criança eu sentia essa magia
Enfim, por que não legalizar o que me faz sonhar com a humana harmonia?"
Opiniões várias sobre o que foi meu dia
Versos ritmados, orquestrados, como um carrosel
Tentando explicar a sensação de minh'alma que ria
A chapação total via mental em mim se perfazia
Boas coisas se formando, juntando-se ao léu
Lembro dos dois Chicos, os Tons, Marleys alegrando o dia
De mim havia tudo de bom contrário à tirania do quartel
A fantasia e a esperança pondo o ódio como réu
Só positivas vibrações vibrando contra a tirania
Meu corpo pulsando amor, estava louco para fazer poesia
Feliz, assim, encontrei-me numa leve nostalgia
Pois realizei que quando criança eu sentia essa magia
Enfim, por que não legalizar o que me faz sonhar com a humana harmonia?"
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