domingo, 12 de junho de 2011

Um dia na vida 2

Um som baixo vem
na madrugada
do sono
ou já tenha o sonho,
talvez, me possuído
Não lembro nada
muito bem
relativo ao que cá exponho,
tentando, quiçá, - de novo a dúvida -
passar algo bom,
complacente,
sincero
O motivo eu nem lembro
se sei ao certo
Romanceando tudo em volta,
soando zen

Ah!
É sobre o dia
Familiar que foi,
de amigos também
E o amor,
claro,
nele comigo dividia
esta palavra repetida "amor"
Além dela,
diga-se só numa breve
passagem,
amor é
o norte da vida
Sua pura
felicidade terna,
eterna enquanto
permanece em mim

Estas temporárias solidões
são boas
Fazem-me lembrar
das pessoas
que tornam feliz a alma que escreve
Participam
desse viver ao passar
dos dias
E, neste específico,
a harmonia
pairou
Tudo de dentro e
de fora funcionou

Evidenciado, pois,
está o amor
E dá saudade
do vivido,
do não vivido,
e resta idealizar ele
carnal e espiritualmente
usando o corpo

Felicidade de sobra
presente
pelo dia compartilhado
por gente 'fino trato' - quase que rimou
Mas vou
descompassado
Meio torto,
sem nem ter
que precisar de tanta rima,
já que está tudo certo
por linhas
que são tortas,
tudo em cima

Na vontade louca
de viajar, mais
do que estou,
numa torta
de morango
- lara, lara, rica -,
penso que tenho sempre que tentar
colocar para fora
o triste tango
Tocar o samba do amor,
e, quem sabe, ele fica
como hoje se mostrou

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